sexta-feira, 18 de abril de 2008

Mais lugares se time for à final

O discurso pé no chão segue valendo. Mesmo assim, a diretoria do Inter-SM já tem uma nova preocupação, caso o time se classifique para a finalíssima do Gauchão. Pelo regulamento da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), só podem sediar as finais estádios com capacidade mínima para 10 mil pessoas.

A regra vale somente quando a decisão envolver um ou mais clubes que disputam a Série A ou B do Brasileirão. Ou seja, se o Inter-SM passar pelo Juventude, e o Inter confirmar a classificação sobre o Caxias, o Estádio Presidente Vargas terá de sofrer algumas alterações.

A atual capacidade da Baixada, incluindo as arquibancadas móveis, é para pouco mais de 7 mil pessoas e, portanto, seria preciso que fossem criados 3 mil novos lugares. Isso seria possível com a colocação de mais arquibancadas móveis no trecho atrás de uma das goleiras (com o conserto do muro que corre o risco de cair) e atrás da casamata da equipe visitante, além da recuperação de parte do setor de arquibancada geral ao lado do portão 1, hoje interditada.

Segundo o engenheiro Victor Hugo Da Cas, o Pelego, essas adequações deixariam o Presidente Vargas pronto para receber uma final de Gauchão. Caso não consiga aumentar a capacidade, as opções seriam os estádios de Caxias do Sul (Alfredo Jaconi e Centenário), os dois de Pelotas (Bento Freitas e Boca do Lobo), o Colosso da Lagoa, em Erechim, e o Vermelhão da Serra, em Passo Fundo. Alternativas que foram descartadas pelo presidente do Inter-SM, Carlos Rempel:

- Eu não vejo qualquer possibilidade de isso acontecer. Vamos remover montanhas, se for preciso.

Fonte: Diário de Santa Maria
18/04/08

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