sábado, 5 de janeiro de 2008

A casa não está pronta


Clube admite que as reformas estão atrasadas, mas promete concluir tudo até a próxima vistoria

O prazo da diretoria do Inter-SM para entregar o Presidente Vargas pronto para o Campeonato Gaúcho está apertadíssimo. Na manhã de sexta-feira, a Brigada Militar foi ao estádio para fazer mais uma vistoria. E os policiais não ficaram muito animados com o que viram.

Na lista de exigências entregue ao clube no começo de dezembro, constavam troca dos alambrados e de parte do piso, concretagem na parte inferior das telas, colocação de corrimão na arquibancada geral e construção de uma nova casamata para o time visitante. Desses, apenas a troca dos alambrados e do piso está totalmente concluída. O restante está em andamento. Outro laudo foi encaminhado ainda na sexta-feira à tarde.

- Percebemos bastante empenho do clube em atender às exigências, mas há algumas situações que ainda não são as ideais. Nós não avaliamos obras. A Brigada considera o conjunto do estádio para saber se há condições de realizar o seu trabalho - afirma o major Wladimir Comassetto, encarregado da vistoria.

Entre os itens que ainda preocupam o policiamento, estão o acesso da torcida adversária às arquibancadas (atualmente, a entrada é pelo mesmo portão do pavilhão social) e a falta de bares e banheiros no espaço reservado para os visitantes. O cuidado da Brigada é para que não se criem focos de tensão entre os torcedores durante os jogos.

- Estamos estudando abrir um novo portão ao lado do pavilhão social, com banheiro e bar em anexo. Até segunda-feira, devemos ter uma definição sobre isso - revela o presidente do Inter-SM, Carlos Rempel.

Muito trabalho - Apesar do ritmo lento no começo (as atenções do departamento de patrimônio estavam concentradas no novo alojamento e no gramado), os próximos dias devem ser de muito trabalho no canteiro de obras da Baixada.

A partir de segunda-feira, a equipe que trabalha nas reformas do Presidente Vargas deve ser quase dobrada, passando dos atuais 12 funcionários para 20, pelo menos. Além dos itens mínimos de segurança exigidos pela Brigada Militar, a faxina geral na Baixada inclui ainda a pintura das arquibancadas e pequenos retoques no setores destinados à imprensa.

- Com certeza, será um dos melhores estádios do interior do Estado. A Brigada foi rigorosa conosco, e nós estamos trabalhando para entregar tudo a tempo - diz Rempel.

A nova e definitiva vistoria está marcada para o próximo dia 14.

- O estádio tem de estar como se fosse o dia do jogo - avisa o major Wladimir Comassetto.

Fonte: Diário de Santa Maria
05/01/08

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