Depois da vitória fora de casa, equipe de Paulo Porto mantém a cautela para o jogo na Baixada
Pelo clima no vestiário após a partida, nem parecia que o Inter-SM havia vencido por 1 a 0. Em vez de gritos de felicidade, o que seria natural depois do resultado conquistado no estádio Alfredo Jaconi, apenas alguns abraços emocionados. O agradecimento pela vitória foi em forma de oração.
A euforia deu lugar à concentração total. Minutos após o apito final, o técnico Paulo Porto já se apressou em descartar qualquer favoritismo para o jogo de volta entre as duas equipes. O Inter-SM entrará em campo no Estádio Presidente Vargas no próximo domingo com os dois pés bem firmes no chão, ou melhor, no campo.
- O que aconteceu com o Grêmio e com o Inter não vai se repetir com a gente. Nós estamos cientes do que o Juventude é capaz e não vamos ser surpreendidos jogando em casa - prometeu o técnico colorado.
Entre os jogadores, o discurso de evitar o ôba-ôba neste momento se repetiu. A ordem é deixar a festa para depois do jogo de domingo.
- Comemorar, só depois que estivermos na final. Esse gostinho da vitória é bom, mas acaba. Agora, é responsabilidade - disse Jean Michel, que já recebeu propostas de clubes da segunda divisão do Campeonato Brasileiro e do Exterior.
Um dos poucos jogadores que destoou do clima de seriedade no vestiário foi o goleiro Goico. Um dos heróis da partida, ele não economizou nos abraços de alegria. Creditou sua bela atuação ao empenho nos treinos.
- Isso é fruto de muito trabalho. Só assim, um goleiro de 1m77cm consegue se transformar em um de três metros - desabafou.
Fonte: Diário de Santa Maria
16/04/08
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